Apoio para fortalecer a educação: conheça 3 investimentos feitos pelo Movimento Bem Maior
A Unesco (agência da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) ressalta que os países não conseguirão interromper o ciclo de pobreza nem alcançar a igualdade de gênero sem que tenham uma educação de qualidade que seja inclusiva e equitativa. Aliás, a própria Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que o acesso ao ensino é um direito de todos e que isso promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre grupos raciais, religiosos e nações.
Destacando a importância desse assunto para o desenvolvimento e para a paz, a data de 24 de janeiro foi escolhida em 2018 pela ONU como o Dia Internacional da Educação (apesar disso, muitos celebram o 28 de abril como Dia Internacional da Educação em referência à realização do Fórum Mundial de Educação, em 2000, quando foram estabelecidas várias metas pelos governos para essa área).
Em 2023, a celebração da ONU realça a importância de priorizar a educação como um investimento em pessoas. Enfatiza também a necessidade de uma forte mobilização política e traça o caminho para traduzir compromissos em ações.
Olhando para a educação no Brasil, este ano será muito desafiador diante de uma complexa situação. A pandemia, que marcou um dos períodos mais trágicos na história do Brasil, afetou fortemente o ensino dos estudantes, com o fechamento temporário de escolas e com o agravamento da crise econômica.
Agora é hora de muita união para a recuperação e recomposição do aprendizado dos alunos, e o apoio à filantropia é fundamental para fortalecermos a educação, pois as organizações atuam de forma estratégica, desenvolvendo iniciativas e buscando soluções que sirvam de exemplo para que os governos repliquem as boas ideias e multipliquem o impacto positivo.
Para mostrar a importância da filantropia estratégica e para celebrar o Dia Internacional da Educação, destacamos neste post três organizações que passaram pelo apoio do Movimento Bem Maior. O investimento atingiu as três etapas da educação básica: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
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Fundação Maria Cecília Souto Vidigal
Essa organização é referência quando falamos sobre a Primeira Infância, etapa que vai do nascimento até a criança completar seis anos. As experiências, as descobertas e os afetos vivenciados nesse período têm impactos ao longo da vida e, consequentemente, refletem na sociedade.
Entre as recentes conquistas da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal está a obtida com a “Avaliação da Qualidade da Educação Infantil”, uma ampla pesquisa que analisou mais de 3.000 turmas de creches e pré-escolas em 12 cidades.
A relevância foi tanta que a ferramenta passou a integrar o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), representando um grande avanço para o Brasil, pois até o momento não possuíamos avaliação nacional da educação infantil. Ter esse retrato da situação serve também como uma contribuição para planejar as políticas públicas de aperfeiçoamento.
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Por meio de parcerias com escolas e secretarias estadual e municipais, a Parceiros da Educação promove um maior envolvimento da sociedade civil para a melhoria da educação pública. O seu trabalho valoriza os educadores e contribui para as políticas públicas em São Paulo.
Com o apoio recebido, a organização atuou para a implementação da formação continuada dos profissionais da rede e para melhorias nas práticas de gestão das unidades escolares e das Diretorias de Ensino (a Secretaria da Educação de São Paulo divide o estado em 91 regiões, e para cada uma há uma Diretoria de Ensino).
Esse programa de apoio às Diretorias de Ensino contribuiu para a estruturação internalizando formações e expandindo a atuação com mais atores-chave. Na avaliação do impacto dessa ação, foram verificadas indicações de que houve um maior percentual de estudantes alfabéticos, comparados ao agrupamento, e houve uma recuperação mais acelerada dos estudantes alfabéticos de 2021 para 2022.
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O Iungo acredita que os educadores sejam os principais agentes da transformação da escola em um espaço onde os alunos se desenvolvam integralmente e construam seus projetos de vida. Por isso, o instituto age para apoiá-los. A organização contribui para a formação continuada de professores e gestores escolares, realiza pesquisas em educação com sistematização de conhecimentos, desenvolve materiais pedagógicos de referência, fomenta debates e traz informações relevantes para o setor.
Várias sementes plantadas pelo Iungo já estão dando frutos. O programa gratuito de formação continuada de professores “Nosso Ensino Médio” tornou-se parceiro do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) e é uma referência para formação de professores do ensino médio. A iniciativa ganhou reconhecimento e, inclusive, foi finalista do prêmio Reimagine Education, o “Oscar” da educação.
O instituto também ganhará apoio para implementar o projeto “Itinerários Amazônicos”, que deixará a Amazônia em foco em itinerários formativos (parte flexível dos currículos), nos quais serão consideradas questões ambiental, social, histórica e cultural. O conteúdo estará disponível para escolas e redes de ensino dos estados do Brasil de forma gratuita.